Supervisão
clínica

O que é?
A supervisão clínica é um espaço onde um terapeuta discute com um colega mais experiente sobre os casos que atende e também sobre as dificuldades encontradas na profissão.
Encontrar um supervisor mais experiente não significa necessariamente que ele tenha mais tempo de formação que você, mas sim, que ele possa ter mais experiência clínica ou também ser mais especializado em algum tipo de transtorno ou de abordagem terapêutica.
É um processo de descoberta guiada onde o supervisionando pode identificar quais arestas ele precisa aparar e também o melhor caminho a seguir com seus pacientes. É, sobretudo, um espaço de troca. Troca de experiências, de angústias, de dificuldades mas, principalmente, de solução de problemas encontrados na prática clínica.
A escolha do supervisor é muito individual e deve estar alinhada com os seus objetivos, podendo ser eles diversos, tais como: dificuldade em manejo de um transtorno específico, melhorar suas habilidades e competências como terapeuta, treinar técnicas específicas das quais tenha mais dificuldade, aumentar a compreensão sobre seus pacientes, entre outros.
Nesse sentido, a necessidade de supervisão é sentida por cada terapeuta ao longo de sua trajetória. Alguns podem sentir essa necessidade desde o início na clínica, enquanto outros podem buscar esse serviço mesmo tendo mais tempo de formação. No entanto, certamente é um processo que agrega muito valor aos atendimentos e amplia a visão do terapeuta sobre seus casos e sobre si próprio nesse papel.
Como funciona?
A supervisão clínica pode ser realizada de maneira individual ou em grupo, para profissionais e futuros profissionais que precisam de orientação, mas mais que isso, busquem uma real troca de ideias e conexões em um ambiente que os tira do isolamento e aumenta suas oportunidade.
A frequência das supervisões depende muito da demanda do terapeuta, podendo ser semanal, quinzenal ou mensal.
O que está incluso?
A supervisão clínica inclui a discussão de caso, análise de entrevista dialogada e devolução, auxílio na conceitualização de caso e fornecimento de materiais (artigos, textos e instrumentos) que possam facilitar na condução do acompanhamento dos seus pacientes.
Além disso, costumo trabalhar em supervisão a formação do próprio terapeuta, discutindo tópicos referentes a profissão no geral.